quinta-feira, 9 de junho de 2011

Morte do Verde.


 Gostaria de um minuto de silêncio.
Um minuto de silêncio pela destruição que estamos causando.
O mundo está se destruindo.
Há tempos que dizem que o fim está próximo.

Gostaria de organizar um tributo.
Onde todos estivessem vestidos de verde.
Levem mesas, cadeiras, tudo o que vocês tiverem
A festa promete ser longa.

Gostaria de agradecer pelo envolvimento de todos nesse,
Que até então vêm sendo a despedida mais triste,
A chuva anuncia mais um fim.

Vamos nos ajoelhar, olharmos para o mar
Abaixarmos a cabeça e agradecer a Deus pelo dia de hoje.
O amanhã pode não chegar.
Rodrigo Augusto Lopes.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Espelho.


Escrevo sonhos,
Sonhos meus,
Esses contidos no inconsciente,
Alguns tão vivos que me faz vivê-los.

Escrevo palavras,
Palavras de amor
Amor que não transparece em minha face,
Face triste.

Escrevo sobre a vida,
Vida que não faz jus ao seu nome.
Nome forte perto de uma pessoa fraca,
Fraca nos pensamentos.

Escrevo sobre cotidiano,
Cotidiano desamparado, desolado, incerto.
Incerto na incerteza de sentimentos,
Sentimentos que não existem sem você,
Você e eu, eu e você, eu e eu.

Egoísmo,
Tristeza,
Amor,
Fraqueza e desamparo
Escreve em linhas tortas o livro da minha vida,
Vida até então inconsciente.

Não sei viver.

Rodrigo Augusto Lopes.
12/05/2011