quarta-feira, 1 de junho de 2011

Espelho.


Escrevo sonhos,
Sonhos meus,
Esses contidos no inconsciente,
Alguns tão vivos que me faz vivê-los.

Escrevo palavras,
Palavras de amor
Amor que não transparece em minha face,
Face triste.

Escrevo sobre a vida,
Vida que não faz jus ao seu nome.
Nome forte perto de uma pessoa fraca,
Fraca nos pensamentos.

Escrevo sobre cotidiano,
Cotidiano desamparado, desolado, incerto.
Incerto na incerteza de sentimentos,
Sentimentos que não existem sem você,
Você e eu, eu e você, eu e eu.

Egoísmo,
Tristeza,
Amor,
Fraqueza e desamparo
Escreve em linhas tortas o livro da minha vida,
Vida até então inconsciente.

Não sei viver.

Rodrigo Augusto Lopes.
12/05/2011

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