(A insignificância de nos ver como tão pequenos perto da
grandeza do todo
Acabou quando nos vi como protagonistas de nossas próprias
histórias.
A crise existencial insiste em nos colocar como personagens
secundários
Colocando a culpa por nosso mal-estar em outras pessoas.)
Você acaba de bater a porta.
Saiu correndo e chorando.
Não consigo reconstruir a cena na cabeça.
Não é um sonho,
É ficção.
Necessita de um cigarro.
Pegou o carro e saiu em velocidade.
Em todas nossas cenas mais fortes,
A chuva está presente e
Você veste vermelho.
A cabeça está confusa.
O que sentia há minutos, deixei de sentir.
Ainda estou preso ao pensamento de que preciso de você para
me sentir presente.
(continuará...)